domingo, 13 de janeiro de 2013

Matança recomeça no ano novo em Nova Serrana.


Ano novo, velhos problemas: já mataram mais um.

(11/01/13 - 08:26)
Primeiro homicídio do ano acontece no Novo Horizonte
O corpo de um adolescente de 14 anos foi encontrado sem vida no leito de um córrego que divide os bairros Novo Horizonte e Veredas da Serra na tarde de terça-feira (8). Renato Leite de Oliveira [Renatinho], era conhecido no meio policial pela prática de furtos e roubos a mão armada na cidade além de ser apontado como usuário de drogas e ter envolvimento com o tráfico. Ilson de Oliveira, o pai do adolescente esteve no local e reconheceu a vítima.
De acordo com o pai, Renatinho vinha sofrendo ameaças de morte por parte de vários indivíduos envolvidos com a criminalidade na cidade e na noite de domingo (6), por volta de meia-noite, saiu de casa na companhia de outros indivíduos em um veículo não identificado.
Para o tenente Henrique que compareceu à cena do crime, às evidências apontam se tratar de um acerto de contas motivado por desavença com outros criminosos.
Após denúncia anônima, dois investigadores da Polícia Civil, policiais militares, agentes da guarda municipal e o delegado Dr. Rodrigo Noronha compareceram ao local do crime e acompanharam o trabalho da perícia técnica que constatou diversos hematomas no corpo do menor.
Um ferimento na cabeça e cortes no rosto, não sendo possível apontar a arma utilizada no crime. Após o trabalho da pericia o corpo do menor foi removido para o Instituto médico Legal (IML) da cidade de Bom Despacho.
De acordo com o delegado, o menor era acostumado na prática de furtos e roubos a mão armada tendo sido apreendido a cerca de um mês na companhia de outro infrator realizando assaltos na cidade, sendo conduzido a Delegacia de Polícia Civil onde permaneceu acautelado por cinco dias, tempo máximo permitido pela lei.
Na ocasião o menor portava um revólver que foi apreendido pela Polícia Militar. Dr. Rodrigo relatou ainda que em diálogo com o pai do menor, tomou conhecimento das ameaças não só ao menor como a toda família. Ao questionar o porquê de não terem denunciado as ameaças à polícia, o pai alegou que estava receoso de procurar os órgãos constituídos.

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