sábado, 30 de março de 2013

Procissão do entêrro dispersada a tiros em Lavras, MG


Cercado, o homem levou tiros de borracha, mas não parou a ameça. PMs decidiram ferir o agressor na perna, para que ele soltasse a arma. Tudo isso ocorreu na Rua Professor Azarias Ribeiro na esquina com a Francisco Salles, por onde passavam os católicos que saíram da Paróquia Santana de Lavras


Publicação: 29/03/2013 22:59 Atualização: 29/03/2013 23:14

Fieis que participavam da procissão na sexta-feira da Paixão em Lavras, no Sul de Minas Gerais, levaram um grande susto durante a celebração. Um homem de 44 anos, armado com um facão, tentou atacar a esposa no meio da multidão e foi contido por policiais militares que precisaram atirar para dominar o agressor. A confusão aconteceu à noite, na Rua Professor Azarias Ribeiro esquina com a Francisco Salles, por onde passavam os católicos que saíram da Paróquia Santana de Lavras.

De acordo com o subcomandante do 8º Batalhão da PM, capitão Breno de Souza Reis, a corporação foi acionada para uma ocorrência de briga generalizada. Quando chegaram ao local, militares dispersaram a confusão e perceberam que um homem estava ameaçando a esposa. Com um facão grande a afiado, ele tentou partir para cima da mulher. Os PMs cercaram o agressor para que ele não atingisse a esposa e também não ferisse os fiéis da procissão.

Segundo o capitão, o homem estava descontrolado e não se rendeu às ordens dos militares, mantendo o facão em punho. Um militar armado com uma taser – arma não letal – se posicionou para atingir o agressor e tomar dele o facão. Ao perceber que seria contido, o homem avançou novamente com a lâmina tentando ferir a companheira. Nesse momento, militares optaram pelos tiros de bala de borracha na perna do agressor. Nem mesmo o ferimento foi suficiente para controlar o homem.

“Diante de tanta adrenalina, ele continuou com o intuito e posicionou novamente o facão”, relata o militar. Com um novo avanço do homem armado, PMs atiraram duas vezes contra e perna e o pé do agressor. Somente os disparos de pistola .40 fizeram o homem se entregar. Ele foi imobilizado e a lâmina apreendida.

Conforme o capitão Reis, o homem foi tão resistente à prisão que conseguiu quebrar a chave da algema ao forçar a trava. Ele foi encaminhado para o pronto-atendimento da cidade, onde os militares precisaram cortar a algema para que ele fosse medicado. De acordo com a PM, o homem passa bem e continua internado sob escolta policial. Militares ainda não conseguiram identificar o agressor, que não portava documentos. “Militares fizeram uso regular da força para evitar um mal maior”, conclui o capitão.

Susto

O fieis, assustados por causa dos tiros, acabaram se dispersando durante a celebração. Pelo Facebook, moradores da cidade comentaram a confusão. “Povo num ta respeitando nem dia santoo!”; “QUE FALTA DE RESPEITO”, “É FIM DO MUNDO!!”, “Cara ..foi correria gente descendo correndo no escadao Muita gente correndo caindo e se machucandoo”.

Eleições na Cooperativa de Pompéu: chapa da oposição vence o pleito.



Em uma eleição apertadíssima a Chapa encabeçada por Jose Alberto de Campos venceu as eleições para a  Cooperativa de Produtores Rurais de Pompéu.

Segundo informações preliminares o placar foi de  84 votos para a chapa vencedora com 81 da Chapa composta pela atual diretoria.

Brasil possui um décimo dos Peritos que seriam necessários para apuração de delitos.


EFETIVO DE PERITOS CRIMINAIS DAS UFs
Atualização, em 2013, do Estudo de Efetivo de Peritos Criminais nos Estados e Distrito Federal. Pouco mudou nesses dez últimos anos.

EFETIVOS DE PERITOS CRIMINAIS NOS INSTITUTOS DE CRIMINALÍSTICA ESTADUAIS 
Grandes Regiões e Unidades da Federação
População no Brasil, por região e Estados*
Efetivo Existente de Peritos Criminais #
Relação Atual de População x Quant. de Peritos **
Quantidade Necessária de Peritos Criminais
Quant.
Rel. %
Região Norte
15.864.454
867
27
1/18.298
3.173
ACRE
733.559
40
27
1/18.339
147
AMAPÁ
669.526
71
53
1/9.430
134
AMAZONAS
3.483.985
142
20
1/24.585
697
PARÁ
7.581.051
306
20
1/24.775
1.516
RONDÔNIA
1.562.409
118
38
1/13.241
312
RORAIMA
450.479
39
43
1/11.551
90
TOCANTINS
1.383.445
151
55
1/9.162
277
Região Nordeste
53.081.950
887
8
1/59.844
10.616
ALAGOAS
3.120.494
49
8
1/63.684
624
BAHIA
14.016.906
317
11
1/44.217
2.803
CEARÁ
8.452.381
78
5
1/108.364
1.690
MARANHÃO
6.574.789
88
7
1/74.713
1.315
PARAÍBA
3.766.528
116
15
1/32.470
753
PERNAMBUCO
8.796.448
153
9
1/57.493
1.759
PIAUÍ
3.118.360
24
4
1/129.931
624
RIO G. NORTE
3.168.027
48
8
1/66.001
634
SERGIPE
2.068.017
14
3
1/147.715
414
Região Centro-Oeste
14.058.094
588
21
1/23.908
2.813
DISTRITO FEDERAL
2.570.160
201
39
1/27.787
515
GOIÁS
6.003.788
146
12
1/41.122
1.201
MATO GROSSO
3.035.122
133
22
1/22.820
607
MATO G. SUL
2.449.024
108
22
1/22.676
490
Região Sudeste
80.364.410
2010
12
1/39.982
16.072
ESPÍRITO SANTO
3.514.952
61
9
1/57.622
703
MINAS GERAIS
19.597.330
588
15
1/33.329
3.919
RIO DE JANEIRO
15.989.929
296
9
1/54.020
3.198
SÃO PAULO
41.262.199
1065
13
1/38.744
8.252
Região Sul
27.386.891
605
11
1/45.268
5.477
PARANÁ
10.444.526
195
9
1/53.562
2.089
RIO G. SUL
10.693.929
228
11
1/46.903
2.139
SANTA CATARINA
6.248.436
182
15
1/34.332
1.249
SOMATÓRIO GERAL
190.755.799
4.957
13
1/38.482
38.150
(*) Fonte: Censo Demográfico 2010
(#) Fonte: Diagnóstico da Perícia Criminal – PNUD/SENASP/MJ, 2012
(**) A relação recomendada é de 1/5.000 perito/habitantes
A N Á L I S E
O primeiro estudo sobre efetivos de peritos criminais feito no Brasil ocorreu no ano de 2003, quando para uma população de 169 milhões de habitantes tínhamos 3.631 peritos, distribuídos pelos Institutos de Criminalística dos Estados e Distrito Federal. Considerando que a relação ideal é de um perito para cada cinco mil habitantes, aquele número representava apenas 10% do quantitativo necessário, o qual deveria ser de 33.960 peritos criminais.
Ao longo desses dez últimos anos a perícia criminal ficou muito mais conhecida e passou a ser utilizada em maior escala nas investigações policiais e nos processos criminais. Todavia, no estudo que ora estamos atualizando, nota-se que pouca coisa modificou de 2003 para 2013. A pequena melhora dos números na verdade não reflete a realidade, uma vez que a perícia criminal é hoje muito mais utilizada e, portanto, sua demanda aumentou além da proporcionalidade de crescimento da população.
Enquanto a população no Brasil aumentou cerca de 12% nesse período, o quantitativo de peritos criminais cresceu apenas 3% (três por cento). E, certamente, mesmo com as precárias estatísticas de nosso país, é sentido por toda a sociedade brasileira que a criminalidade aumentou muito mais ainda.
Trabalhamos com apenas 4.957 peritos criminais, enquanto que a quantidade necessária seria de 38.150. Isso significa que temos apenas um perito criminal para cada grupo de 38.482 habitantes, quando o recomendado é de um perito para cada 5.000 mil habitantes. Certamente muitos crimes ficam sem a realização dos necessários exames periciais e os que são feitos, poderiam ser melhor elaborados se houvesse mais tempo para os peritos se dedicarem.
Lamentavelmente sofremos pelo descaso da maioria dos governantes. É preciso entender que a pericia oficial (criminalística e medicina legal) é um serviço exclusivo de prestação estatal e, como tal, deve ser tratado com seriedade, pois estamos diante de uma política de estado e não deve ficar à mercê do político de plantão.
A sociedade devidamente mobilizada é quem vai obrigar os governos a tomarem as necessárias providências, uma vez que a perícia criminal bem estruturada proporcionará a democratização na justiça e o respeito aos direitos e garantias individuais do ser humano.
Brasília,DF, 27 de março de 2013.
ALBERI ESPINDULA
Perito Criminal/DF (aposentado)
(61) 9975-1737 ou (82) 8856-3317

Em Nova Serrana, mulher recebe CNH com foto de homem

                   

sexta-feira, 29 de março de 2013

PLANTÃO SINDPOL-MG CONVOCAÇÃO URGENTE

Lei Geral das Polícias, querem nos dar o chapeu.

Outro servição: A vida não está nada fácil para os delinquentes de Bocaiuva e região.

Nove pessoas foram presas numa operação policial contra o tráfico, no Norte de Minas



Debaixo de chuva presos de Pompéu fazem rebelião devido a falta de água.



Segundo a PM, detentos colocaram fogo como forma de manifestação.
Contudo, sargento alega que começou a faltar água há apenas um dia.

Anna Lúcia SilvaDo G1 Triângulo Mineiro
1 comentário
Rebelião começõ na manhã desta quinta-feira (28) em Pompéu (Foto: Polícia Militar)Rebelião começou na manhã desta quinta na cadeia
de Pompéu (Foto: Polícia Militar/Divulgação)
Detentos da Cadeia Pública de Pompéu, no Centro-Oeste do estado, deram início a um motim na manhã desta quinta-feira (28). Segundo informações da Polícia Militar (PM), cerca de 12 presos da cela dois atearam fogo em colchões como forma de manifestação pela constante falta de água na unidade prisional. Contudo, segundo o sargento Fabrício Medeiros começou a faltar água há um dia. "Ontem os presos ameaçaram os policiais militares que cuidam da guarda. Hoje, reagiram queimando os colchões", contou.
As chamas se alastraram para outras partes da cadeia e atingiram oito celas. Uma equipe da PM fez o isolamento para a segurança externa, pois ainda não foi possível entrar na cadeia. Os militares providenciaram um caminhão-pipa para ajudar a controlar as chamas. O Corpo de Bombeiros de Curvelo, que fica a 100 quilômetros da cidade, já foi acionado. Ainda não há informações sobre feridos.
Militares pediram reforço para transferir presos (Foto: Polícia Militar)Militares pediram reforço para transferir presos
(Foto: Polícia Militar/Divulgação)
Entretanto, segundo o sargento, o fogo foi controlado."O fogo foi controlado, mas ainda tem muita fumaça. Os corredores são pequenos e as chamas atingiram algumas paredes. Não há feridos, mas os presos estão exaltados e pedindo ajuda por causa da fumaça. Aguardamos reforço da PM de Bom Despacho para tentarmos transferir os presos, mas ainda não sei para onde iremos levá-los", disse.
Atualmente a unidade prisional, que tem capacidade para 70 presos, abriga 110 detentos. A cadeia funciona anexa à Polícia Civil, mas como é recesso de Semana Santa, não há autoridade da civil no local.