domingo, 22 de setembro de 2013

Bezerras de Pompéu mamam em computador.

Aparelho libera quantidade exata de alimento para o animal.
Com o método, produtores têm reduzido mortalidade de bezerras.


Produtores de Pompéu, no Centro-Oeste do estado, têm conseguido reduzir o índice de mortalidade das bezerras com a tecnologia do bezerreiro eletrônico. O reflexo aparece na produção do leite. O aparelho custa cerca de R$ 200 mil. Com a redução nas despesas e principalmente da mortalidade, em dois anos os produtores devem recuperar o investimento no sistema.
O aparelho é controlado por um computador e tem capacidade para atender 200 animais. Cada um recebe um chip. Quando a bezerra aproxima da central de alimentação, o computador faz a leitura do código do chip e só libera a quantidade exata que ela precisa alimentar naquele momento. “Se o animal não consome alimento é porque ele está com algum problema. Se for uma doença e ela for descoberta logo no início, já entro com medicamento e dentro de três dias o animal está bem”, explicou a produtora Dênia Manzalli.
De acordo com os produtores, nos primeiros seis meses a redução na mortalidade foi de 40% e o motivo está nos tanques de leite. Para evitar a fermentação, o produto fica armazenado, antes da distribuição, a 4°C – temperatura considerada ideal para manter todos os nutrientes. Depois, por meio de mangueiras, o leite vai para a central de alimentação, onde é aquecido cerca de 40°C, temperatura que tem o úbere da vaca.

Os benefícios também foram comprovados em outra fazenda na cidade de 
 Prata, no Triângulo Mineiro. O produtor Eire Enio de Freitas foi um dos primeiros de Minas Gerais a instalar o alimentador automático. Além da queda na mortalidade, ele disse que as bezerras ficaram mais fortes. “Antes, as bezerras eram desmamadas com cerca de 100 quilos. Agora, com este novo método, elas são desmamadas com até 130 quilos. Lá na frente elas poderão prenhar e produzir leite mesmo mais novas”, contou o criador.Outra diferença é que nesse sistema as bezerras ficam soltas em piquetes. “No pasto elas andam e se desenvolvem mais enquanto no sistema convencional os animais ficam presos até a desmama”, comentou o veterinário Elison José de Souza.

A precocidade incentivou Eire a diversificar a produção da fazenda que antes era só leite. Agora, ele investe em genética para vender as bezerras. “Estou tentando transferir embriões já em 100% sexadas para só ter bezerras”, finalizou.

Um comentário:

  1. ainda tem gente fala que leite nao da granaa 200 mil nem eu ralando ate no final da vida vou ver isso tudo.

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