terça-feira, 3 de outubro de 2017

Maconha com Pequi para Pitangui. É pra acabar com o Pequi do Goiás

Criminosos tentavam disfarçar o cheiro da droga ao transportá-la com a fruta. Oito pessoas foram presas na Operação Carga Pesada, deflagrada pela PCDF em parceria com a PRF





Oito pessoas foram presas e 100kg de maconha foram apreendidos em ação policial na tarde de domingo (1°/10) no Sol Nascente e na BR-060, na altura do Engenho das Lages (Gama). A operação, intitulada Carga Pesada, teve cooperação da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) com a Polícia Rodoviária Federal (PRF).
A quadrilha, especializada em tráfico interestadual de drogas, transportava a maconha disfarçadamente em uma carga de pequis entre o Mato Grosso do Sul, Goiás e Minas Gerais, além do DF. Segundo a polícia, a escolha do fruto, de cheiro forte e característico, era justamente para confundir no caso de uma abordagem policial.
 
Para distribuir a droga, o líder da quadrilha saía de Ponta Porã (MS), na fronteira do Paraguai, em direção ao Distrito Federal. Uma das presas era responsável pela comercialização da maconha no Sol Nascente, junto com os outros três comparsas detidos.

De Ceilândia, o grupo partia em direção a Goiânia para deixar outra quantidade da droga. Outra parte da carga seguia para um dos pontos de redistribuição, como o local da BR-060 onde a operação localizou a quadrilha. Ali, um trio de traficantes de Pitangui (MG), cidade a 679 quilômetros de Brasília, aparecia para buscar outra quantidade de maconha. A ação também prendeu o grupo.

O delegado-chefe da Coordenação de Repressão às Drogas (Cord), Rodrigo Bonach, estima que o fornecedor vendia cada quilograma de maconha por preços entre R$ 1,5 mil a R$ 1,8 mil. No entanto, a polícia apreendeu apenas R$ 2,5 mil em espécie, além dos três veículos utilizados pelo grupo e os registros contábeis das negociações feitas entre os traficantes.
 
Reprodução/Google Maps

Rota conhecida

A BR-060 está na mira das operações policiais contra o tráfico de drogas, afirma a chefe de comunicação da Polícia Rodoviária Federal, Tatiane Kawamura. “Eles buscam alternativas para despistar as ações, como café para disfarçar o cheiro e carros mais simples para não levantar suspeitas”, cita.

Outra preocupação dos agentes é com a possível internacionalização do tráfico. De acordo com o delegado Bonach, a operação conseguiu desmontar a quadrilha por completo, mas ainda há suspeitas de comércio com outros países. “Há uma grande possibilidade de a droga ter vindo do Paraguai, o maior produtor de maconha do Cone Sul”, aponta. A região de Ponta Porã, de onde vem o líder do grupo, faz fronteira com Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia. 

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